sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

COM A CORDA NO PESCOÇO... DEIXANDO QUE OS ACONTECIMENTOS NOS SUFOQUEM..

Com a corda no pescoço... Se tem um jogo que eu não gostava de brincar quando criança era o jogo da forca. Talvez, porque eu não gostasse se perder ou quem sabe por ver o bonequinho cada vez mais encrencado, condenado a forca sem se quer direito a defesa. No cotidiano, percebo muita gente assim , com a corda no pescoço, e cada vez mais enrolado. Gente, que se endivida, gente que se envolve nos maiores problemas sem a mínima necessidade e uma vez em dívida ou em problema não consegue mais parar. Sou conhecida por ser uma pessoa muito certa com dinheiro, daquelas que economiza, revisa , segue orçamentos, e se der poupa.Certa vez, uma moça conhecida da minha mãe, veio me pedir dinheiro emprestado. Para falar a verdade, não gosto de emprestar dinheiro nem para mim, rsrsr. Pedido de mãe, a gente reluta ,e  acaba fazendo.Eu peguei um cheque da moça, claro, como garantia, além da palavra da minha mãe, que apesar de boa, não paga minhas contas. Não dei muita conversa  á moça, somente disse que precisaria do dinheiro no prazo porque tinha uma conta para pagar no mesmo dia. Antes do prazo a moça pagou, para o meu grande espanto e para alegria da minha mãe, que aproveitou a ocasião para me dar uma lição e um sermão.Pensei que tinha me livrado da moça,mas não  tinha, agora ela pedia para que as pessoas conversassem comigo para que eu contasse que ela tinha me pagado . Eu não dava garantia de nada, falava que comigo, ela tinha agido bem. Falava que não a conhecia e que fiz o empréstimo porque a minha mãe pediu demais  e que eu não era fiadora e nem aconselhava ninguém a emprestar, porque eu mesma, em outro caso, não emprestaria. Para falar a verdade, eu pedi á minha mãe para que falasse com a moça que não me desse como referência, porque eu não aguentava mais atender telefone de gente me perguntando sobre a moça e me pedindo conselhos financeiros. A moça,  começou a pedir dinheiro emprestado  a um monte de gente, pegou dinheiro até do povo mais pobre  da igreja que ela ia  a convite da minha mãe. Em pouco tempo ela devia a todo mundo, menos a mim.Se endividou, enrolou-se toda,  e sumiu sem deixar rastro, ou melhor deixando um rastro de dividas. A minha mãe ficou muito triste porque as pessoas a procuravam para falar do calote que tinham  levado. A moça , além de ficar com a corda no pescoço, colocou a corda no pescoço da minha mãe. Resultado, meus pais, investigaram e junto com outras pessoas descobriram onde os pais da moça moravam e onde a moça tinha se refugiado, foram até lá, contaram tudo aos pais dela que se comprometeram a pagar a divida da filha.  Muitas vezes, a gente faz como a moça da história, vai ficando cada vez mais com a corda no pescoço, seja por divida, por pressão, por culpa, é um problema que puxa outro , que puxa outro, numa bola de neve imensa. A gente se deixa sufocar pelos acontecimentos , esquece que a vida é passageira e que a gente precisa  de paz e  sem querer resolver os problemas ,se perde o sossego . A gente , se pensar bem, pode evitar de ficar com a corda no pescoço. DEUS pode ajudar sempre para que a gente não se enrole, se a gente pedir e procura ajuda. É só gastar uns minutos e não agir por impulso, essesminutos podem salvar a vida. A gente tem que aprender  com os erros da gente e dos outros. Enfrentar os problemas de frente , um de cada vez, de pouco em pouco, respeitando o ritmo da gente, pode ajudar muito.A gente tem que viver o hoje como se não houvesse amanhã, sem deixar de ter  responsabilidade e sensatez.Afinal, quem gosta de rolo é barbante, rsrsr. Viva a vida!!

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